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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Review - Rogue Galaxy - Playstation 2



Rogue Galaxy - Playstation 2

Alguns jogos conseguem chamar nossa atenção antes mesmo de começarmos jogar, apenas ao ficarmos conhecendo sobre o que a historia do jogo é baseada, ou onde essa é ambientada, coisas essas que são mais que suficiente para que nos desperte certo interesse, mesmo que esse apenas para matar uma curiosidade, para termos ideia de como tal jogo foi desenvolvido.

Ainda mais quando o jogo em si é ambientado em lugares, ou conta com temáticas que teoricamente não se encaixariam de forma normal, já que são tão distintas uma das outras que simplesmente conciliar tal coisa acaba por se torna algo improvável, ou até mesmo difícil de imaginar.

“Rogue Galaxy” para mim foi um desses jogos, pois alem dele ter sido lançado já bem no final da vida do “Playstation 2”, esse era um “RPG” que misturava em seu enredo temáticas de “Piratas” e temática “espacial”, algo que para mim naquele momento foi bem curioso e por que não impressionante, mas não apenas por ser um RPG com essas temáticas, que por si só já seria o suficiente para me satisfazer, mas por ser um jogo grandioso, com dimensões bem alem do que eu poderia imaginar.

Digo isso porque o jogo é todo pensado para você passar horas e mais horas sentando na frente de uma TV passeando e perambulando pelos diversos lugares e caminhos em busca que alem de servirem para você desenvolver sua historia também servem para você ficar evoluindo seus personagens e procurando os incontáveis itens e artefatos que possam te ajudar em sua jornada, tanto que os menus do jogo são todos tão bem elaborado e com um designer tão bem feito que não tem como você jogar e não dar atenção até para esse pequeno detalhe.

Detalhes que podem ser deixados de lado simplesmente pela grandiosidade dos ambientes e beleza tanto gráfica, do jogo em si, quanto das animações do jogo que são tão bem feitas e entusiasmante que por vezes você pode se ver parado ali apenas admirando toda aquela cena envolvente e bem trabalhadas que são, fora que os gráficos do jogo são todo em “cel shading” e acrescentam e muito a todo o universo e ambientação do jogo como um todo, ainda mais se levarmos em conta o tão grande que as áreas do jogo são, você começa a olhar em volta e muitas vezes não consegue ver o fim de tudo aquilo e com um visual de cair o queixo. 

A historia do jogo se da quando “Jaster Rogue” um jovem de 17 anos que sonha em um dia poder sair de seu planeta “Rosa” e conhecer outros planetas, Rosa por sua vez é um planeta esquecido por todos e habitado em sua maioria por mendigos e fugitivos espaciais, só que com o passar do tempo tem inicio a uma guerra entre todos os planetas da galáxia, e com isso descobre-se que o planeta Rosa é o único planeta de toda a galáxia que possui um mineral capaz de produzir novas armas e espaçonaves.

Uma batalha por Rosa tem inicio até que uma companhia intitulada “Daitron Enterprises” consegue tomar conta do planeta e escravizando todos os habitantes que ali viviam, nesse tempo Jester Rogue conhece um grupo de piratas espaciais liderados pelo capitão “Dorgengore”, Jaster se junta ao grupo e com isso consegue escapar do planeta Rosa em buscas de pessoas que assim como ele buscam o fim da guerra.

Outra característica do jogo é o sistema de batalhas que é bem rápido e dinâmico, durante o jogo você pode estar andado por algum canto e de repente aparecer uma mensagem na tela “Warning” e em poucos segundos os inimigos aparecem ali mesmo onde você esta e a batalha começa, você durante a batalha tem apenas o controle do seu personagem enquanto que os outros são controlados pela CPU, mas a qualquer momento você pode trocar de personagem apenas apertando um botão, e já que o sistema de batalha não é em turnos para seu personagem aplicar os golpes você tem que fazer uso dos botões do controle, onde cada um desses botões correspondem a um tipo de ataque especifico.

Fora o fato que durante as batalhas você ainda pode mandar seus companheiros aplicarem determinado tipo de ataque, já que o tempo todo eles vão ficar perguntando para você o que eles devem fazer, e assim você consegue criar inúmeras combinações de ataques diferentes durante cada batalha, e se ainda você não estiver satisfeito, durante as batalhas você pode ainda fazer uso de objetos e outras coisas do ambiente, como por exemplo, se você estiver lutando perto de uma pedra alta, você pode aperta o botão de pulo e subir nessa pedra e ficar atacando seus inimigos do alto, coisas essa que deixam os combates ainda mais divertidos e diferentes um dos outros.

A trilha sonora do jogo também é incrível, você sempre vai estar em algum lugar e a musica vai casar perfeitamente com o ambiente ou a situação, e como já mencionei antes, como o jogo é bem grande, e você por vezes vai se ver explorando o mundo gigantesco do jogo, contar com musicas que não são enjoativas é algo fundamental para continuarmos a querer jogar ainda mais o jogo.

Rogue Galaxy foi desenvolvido pela “Level-5” e publicado pela “Sony Computer Entertainment” em 2005 para Playstation 2. O jogo recebeu criticas muito positivas da critica especializada, fora que a versão americana do jogo ainda ganhou um planeta completamente novo, com nova historias, missões e armas, se comparado a versão japonesa.


Vídeo Gameplay


(Dissection)