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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Review - Ryse: Son of Rome - PC



Ryse: Son of Rome - PC

Alguns jogos aparecem e logo se tornam medalhões, símbolo de todo um gênero, muitas das vezes pelo fato de que o próprio seja o responsável pelo surgimento desse novo gênero em questão, ou então, pelo simples motivo de que tal conseguiu aprimorar ou mesmo trazer tantas novidades para tal gênero que acabou por vezes roubando esse título do jogo que criou determinado gênero e se tornando esse o parâmetro.

Mais esses são os casos esporádicos, já que não é toda hora que você vai ver um jogo novo aparecer e se tornar um ícone por criar ou mesmo por inovar em gêneros e estilos de jogos já a muito consagrados, o que mais presenciamos são os jogos bons ou medianos sendo lançados a torto e a direita fazendo uso de sistemas mais que consagrados, e mesmo esses não sendo percussores e muito menos criadores de algum gênero esses ainda são tão bons quanto, e que em sua maioria movem a indústria dos videogames.

Partindo por esse caminho posso disse que “Ryse: Son of Rome” é um desses jogos, que apesar de não ser um percurso e nem inovador em nada, ainda sim, pode-se dizer que ele tenha o seu valor, mesmo que esse escondido lá em algum canto bem escuro quase que passando despercebido por muitos, ou ainda, os que simplesmente não queiram ver tal.

O jogo se passa em uma Roma antiga, com historias e acontecimentos alternativos a realidade, onde no controle de “Marius”, recém incorporado pelas tropas da segunda legião, esta preste a partir e proteger a pacifica Alexandria, já pensando nessa sua viajem, Marius vai até a casa de seus pais para contar as boas novas, principalmente a seu pai que em outros tempos fora também um membro da forças armadas romana.

Logo que Marius conta a seu pai “Leontius” sobre sua recém incorporação as tropas romanas e comenta sobre seus planos futuros, o pai de Marius diz que ainda tem que verificar se Marius realmente esta apto para tal, e pede para que Marius mostre o que aprendeu para ele, mas durante esse tempo começa a acontecer uma invasão de bárbaros por todas as ruas de Roma, onde esses chegam até onde estão os parentes de Marius e os matam, logo após esses acontecimentos, Marius conhece o comandante “Vitallion”, esse pede para que Marius siga com ele na décima quarta legião e promete a Marius vingança por seus familiares mortos.

Apesar de ter uma historia bem clichê, ou mesmo, bem simples essa durante o decorrer do jogo vai se desenrolando e tendo pequenas reviravoltas, todas bem previsíveis, mas que contadas de uma forma quase que cinematográficas que consegue deixar você bem entusiasmado com tudo que vai acontecendo durante o desenrolar da historia, e mesmo que você por vezes se pare para ficar assistindo incontáveis cenas, ainda sim tem a sensação que esta fazendo parte daquilo, de que suas ações são realmente necessárias para o decorrer do jogo.

Ações essas que por muitas são literalmente freadas, interrompidas quase que a todo instante, já que o jogo conta com mecânicas bem simples de combates, e esses em muitas das vezes são feitos ou mesmo finalizados com um único apertar de botão, para que com isso você já tenha conseguido derrotar o mais forte dos adversários, parece até estranho falar, mas as vezes você se sente guiando seu personagem até um ponto especifico, para que ai então esse se torne uma ferramenta da CPU, visto a facilidade e rapidez que as coisas acontecem, quase como se você não estivesse jogando, somente assistindo as coisas acontecerem.

O visual do jogo é incrível, e acho que esse é um ou porque não o ponto mais forte do jogo, já que você vai percorrer por lugares magníficos, um mais bem elaborado do que o outro, você vai passar por vilarejos e vai se encantar com a riqueza de detalhes dos lugares, vai passar por vales e corredeiras d’água, e ficar impressionado com tamanha realidade e fluidez com que tudo se passa, e mesmo você não tendo muita interação com esses lugares, ou melhor, nenhuma, já que você não consegue praticamente destruir nada ou causa o menor dano possível no lugar, tirando uns raros objetos (vasilhames) que são colocados propositalmente durante seu caminho para que você possa destruir-los, mais nada alem disso você vai conseguir destruir nos cenários.

Outra coisa que incomoda um pouco no jogo, é sua linearidade, já que praticamente você não tem liberdade nenhuma para se locomover um centímetro a mais do caminho já traçado para você, chega ser um pouco estranho você estar andando por toda aquela densas florestas e não conseguir passar por entre nenhuma arvore que não foi colocada no seu caminho propositalmente, ou mesmo nos vilarejos e cidades onde você vai avistar caminhos e mais caminhos e não pode seguir nenhum outro que não o já trilhado para você.

O jogo ainda conta com um sistema de skills, onde você vai ganhando pontos durante o jogo e vai assim podendo liberar outras habilidades, como por exemplo, aumentar o numero de finalizações, ou mesmo aumentar sua vida e resistência a danos, mas como já mencionei antes, o jogo é tão fácil, que mesmo você jogando no level mais alto, você praticamente não vai ver necessidade de evoluir nada, no máximo você vai querer aumentar sua vida, para que com isso se torne ainda mais impossível de algum inimigo te matar, ou então aumentar as finalizações já que essas alem de contarem pontos para se ganhar ainda mais pontos de experiências, ainda são todas bem legais, e dão todo um charme a mais ao jogo, já que por vezes você vai se ver tentando finalizar seu inimigos de formas diferentes somente para ver as diferentes ações que seu personagem pode fazer.

Alem de contar com uma trilha sonora incrível, você literalmente se sente em um campo de batalhas, com todos aqueles sons ecoando por volta de você e os sons de gritos e gemidos dos inimigos, fora as musicas de batalhas que hora ou outra começam a ecoar durante algumas cenas especificas, tudo bem ao estilo cinematográfico e feito para que você realmente sinta a forma frenética de um combate.

Ryse: Son of Rome foi desenvolvido pela “Crytek” e publicado pela Crytek e “Microsoft” entre os anos de 2013 e 2014, para “Xbox One” e “PC”, o jogo teve uma receptividade pela critica em geral bem abaixo da media, onde muitos criticavam a forma com que a campanha ia se desenrolando e a jogabilidade do jogo, e muitos somente dando ênfase para os belos gráficos do jogo.



Vídeo Gameplay



(Dissection)