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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Review - Rendering Ranger: R2 - Super Nintendo



Rendering Ranger: R2 - Super Nintendo

Normalmente quando começamos a descrever um jogo para alguém, começamos sempre por dizer, “jogo tal é um jogo de plataformas”, ou então, “é um jogo de tiro”, ou até mesmo “esse é um RPG tradicional”, isso meio que já facilita o entendimento de quem esta recebendo a informação do jogo e de quem esta tendo explicar sobre tal.

Mas e quando o jogo possui mais de um estilo, quando alem de ser um jogo de tiro, ou plataforma, esse ainda conta com um segundo estilo dentro desse. É o caso de “Rendering Ranger: R2”, jogo que alem de ser um game de plataforma, ainda é um SHUMPS, coisa que na época de seu lançamento não era algo tão normal assim de ser ver.

No inicio do jogo você esta controlando seu personagem, correndo e pulando e disparando seus tiros a torto e a direita, trocando de armas com grande facilidade, tudo de forma bem fácil e ágil, mostrando que o jogo é bem frenético, e em certos momentos lembrando até outros jogos como Realm e Contra, ou ainda Super Metroid, já que existe um sistema de miras nas diagonais fazendo uso dos botões “R” e”L”. E quando comento que o jogo lembra um pouco Contra é porque ele alem de ser bem frenético, com muita ação e tiros a todo instante, você ainda vai pegando armas e fazendo upgrades dessas conforme seus inimigos vão morrendo e deixando Power ups caírem, bem parecido ao que vemos em Contra.

Mas ai você chega em determinado estagio e seu personagem entra em uma nave e ai o jogo simplesmente muda para um jogo de naves bem aos estilo de SHMUPS bem conhecidos como “Gradius” ou “Thunder Cross”, jogos esse que tinham sua progressão horizontais. E tudo fica ainda mais impressionante no jogo, porque alem do jogo ter um visual bem bonito, nessas partes em que você joga com a nave tudo fica ainda mais rápido, mais dinâmico, com varias coisas e situações acontecendo ao mesmo tempo. Você vai estar no controle de uma nave que pode ir para baixo e para cima, se locomover para direita e para esquerda sempre tentando achar o melhor ponto para destruir seus inimigos que vão aparecendo aos montes durante todo seu caminho.

Durante todo o decorrer do jogo, você vai meio que alternando entre momentos em que você vai jogar no modo ou estilo de jogos de plataformas, pegando suas armas matando seus inimigos e chefes, e em outros momentos você volta para sua nave e vai sair de um lado para o outro destruindo tudo e todos que entrem em seu caminho, isso sempre dividido por estágios muito bem demarcados dentro do próprio jogo, fazendo disso um dos grandes atrativos do jogo, lógico, isso para todos aqueles que gostam dos dois estilo ou sistema de jogo implementado aqui.

O jogo conta com gráficos pré-renderizados e apesar do jogo ter cenários que posam parecer meio parecidos, com cenários variando entre instalações indústrias futuristas a lugares de completa destruição, sendo que em vários momentos você tem até a sensação de estar jogando um jogo do “Exterminador do Futuro”, e em outros momentos a sensação muda para algo do tipo “eu já vi isso em algum cenário de Quake”, esses ainda são muito bem feitos, com grande variedade de detalhes. Alem do fato do jogo contar com uma boa trilha sonora e efeitos sonoros que aumentam ainda mais todo aquele ar carregado de tensão que o jogo tem, ou pelo menos tenta passar.

E apesar do jogo não ser um dos mais difíceis, no muito você vai encontrar dificuldade em partes especificas, no começo você pode ter bastante dificuldade com os controles do jogo, ainda mais por não estar acostumados aos controles que são um pouco complexo de inicio, mas que com passar do tempo você também vai se acostumando. Todos os inimigos são muito bem feitos com uma boa variedade, o que faz você sempre estar disposto a tentar continuar mais um pouquinho para tentar chegar um pouco mais longe a cada vez que você começa a jogar.

Rendering Ranger: R2 foi desenvolvido pela “Rainbow Arts” e publicado pela “Virgin Interactive” em 1995 para “Super Nintendo” apenas no Japão. O jogo contou com o mesmo desenvolvedor de jogos da serie “Turrican”, “Manfred Trenz” e de inicio era para ser chamado “Targa”, uma Demo com o título do jogo chegou a ser distribuída ainda com o título Targa.


Vídeo Gameplay



(Dissection)