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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Review - Phoenix 3 - 3DO



Phoenix 3 - 3DO

Não sei bem o porquê, mas eu nunca fui muito com o 3DO, apesar de admitir que existam bons jogos lançados para o console. E mesmo eu tendo conhecido o videogame ainda antes mesmo do lançamento do Playstation, ainda sim, eu sempre achei o 3DO um console bem sem sal, talvez porque muitos dos jogos do console foram os tais FMV, aqueles “jogos” que na verdade são vídeos que você tem que apenas ficar apertando um botão enquanto a cena se desenrola. Estilo de jogo esse visto em vários jogos lançados para o SEGA CD, e talvez por isso, por já conhecer e não gostar muito desses jogos no console da SEGA, e sabendo que o 3DO contava com vários jogos assim eu tenha transferido minha insatisfação ao 3DO.

Pois bem, ainda sim, como eu mesmo disse, existem alguns bons jogos lançados para o console, e outros nem tanto. Phoenix 3, é um daqueles jogos que apesar de não serem em FMV, foram desenvolvidos usando imagens de atores reais digitalizadas, coisa bem semelhante vista em “Mortal Kombat”. E talvez por essa razão tenhamos a impressão de que o personagem que controlamos, tenha movimentos bem duro, e em certos momentos até meio que robóticos. Onde que até em movimentos bem simples como saltar, ou mesmo subir em escadas possa parecer bem estranho, visto a forma toda desengonçada que o personagem principal se comporta.

De inicio o jogo passa a impressão de que estamos jogando algum jogo da serie “Contra”, ou mesmo “Alien 3”, já que basicamente esse é um jogo de plataformas lateral, onde andamos para um lado e outro subindo e pulando obstáculos com uma metralhadora em mãos. Mas obvio que Phoenix 3 nem chega perto dos jogos mencionados, só usei mesmo esses jogos como referencia de possíveis inspirações por parte dos desenvolvedores. Ainda mais porque o jogo não conta com uma variedade muito grande de cenários, e todos esses são até que bem pobres visualmente falando. Os cenários em sua maior parte não contam com muitos detalhes, varias partes se repetem, e mesmo no inicio quando temos aquela primeira impressão de que o jogo vai se passar em cenários pós-apocalípticos, ainda sim, o que você vai ver é o mais do mesmo sempre.

Durante o decorrer do jogo você vai encontrar inimigos que vão lembrar e muito os aliens encontrados em jogos como Alien 3, acho que por isso minha referencia anterior. Inimigos esses que não vão variar muito durante sua campanha, onde apenas conforme o avançar do jogo, e o começar da parte onde você basicamente vai estar jogando em bases espaciais ou coisa do tipo, é que esses inimigos vão ganhar o reforço de pequenas maquinas que podem atirar ou lançar granadas contra você, e o mais engraçado, é que um desses inimigos lembra e muito o R2D2 do filme “Star Wars”.

A jogabilidade vai ser a mesma praticamente o jogo todo, você vai passar quase que o jogo inteiro andando e atirando, mas em alguns momentos especifico você vai abandonar esse estilo de jogo, e vai ter que controlar uma espécie de nave com visão em primeira pessoa, e ainda por cima ter que sair atirando e destruindo os inimigos que vão cruzando o seu caminho. E tudo isso regado a uma trilha sonora que apesar de ser boa, tenho que por mais uma vez me referir a jogos como Alien, que com muita certeza foi uma das inspirações para as composições para esse jogo, em praticamente todo o jogo, você vai estar andando e ao fundo vai estar tocando aquela musica quase que de forma desapercebida, mas deixando o jogo com um clima de tensão não importando onde é que você vá, bem parecido com o que víamos em Alien.

O jogo ainda conta com varias cenas filmadas com atores reais, entre uma passagem de fase e outra. E tenho que admitir que apesar dessas cenas não serem merecedoras de nenhum Oscar, ainda sim, até que são bem feitas, com alguns atores diferentes, e em certos momentos até com atuações bem boas para uma produção simples feita para serem adicionadas a o jogo. Mas é obvio que no embalo do jogo, o que você quer mesmo é ficar jogando ao invés de ficar assistindo a cenas de filme que parecem intermináveis, o que acaba fazendo com que achemos bem sem graça ficar assistindo todas as cenas até o final, e quando vemos esse tipo de coisa é que percebemos como o tempo passa e as coisas vão mudando, já que hoje em dia é praticamente impossível você encontrar um jogo onde encontramos cenas com atores reais, mas nessa época isso era quase que uma obrigação, ou mesmo, um cartão de visitas que os desenvolvedores encontraram para deixar seus jogos ainda mais chamativos.

Phoenix 3 foi desenvolvido pela “Gray Matter” e publicado pela “Studio 3DO” em 1995 para 3DO.


Vídeo Gameplay


(Dissection)





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